segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

ABRAXAS

Abraxas (tradução)

Therion


Eros e Tânatos são galhos na mesma velha árvore
Originados na terra de sombra e luz
Se Deus foi separado do gêmeo negro, o Demônio
Poderia ele conhecer a alma da humanidade?
Nós queremos um novo deus chamado Abraxas!
Entre em Pleroma e veja que nada é tudo
E você precisa destruir um mundo para nascer
Alpha e Omega são o começo e o fim
Unidos na forma de Abraxas
Escuridão e a luz
Sermones ad Mortous, o vazio completo
Abraxas, suas palavras são um enigma a ser resolvido
Você carrega a marca de Cain
E você está lutando como um pássaro
(Para) se libertar do ovo, o ovo é o mundo inteiro
O Sermão para os Mortos
Um evangelho para a outra vida
Ouça as palavras de Cain, o pecador e o santo
O túmulo é uma flor
E você está morrendo para nascer
Batizado pelo fogo e você irá rasgar sua pele
O símbolo de Abraxas

O círculo do ano solar
No inverno profundo você verá o sol nascer.

http://br.youtube.com/watch?v=k7CCR40HRLk

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Mais Federico Garcia Lorca

ESTE É O PRÓLOGO
( Frederico Garcia Lorca )
Deixaria neste livro
toda a minha alma.
este livro que viu
as paisagens comigo
e viveu horas santas.
Que pena dos livros
que nos enchem as mãos
de rosas e de estrelas
e lentamente passam !
Que tristeza tão funda
é olhar os retábulos
de dores e de penas
que um coração levanta !
Ver passar os espectros
de vida que se apagam,
ver o homem desnudo
em Pégaso sem asas,
ver a vida e a morte,
a síntese do mundo,
que em espaços profundos
se olham e se abraçam.
Um livro de poesias
é o outono morto:
os versos são as folhas
negras em terras brancas,
e a voz que os lê
é o sopro do vento
que lhes incute nos peitos
- entranháveis distâncias.
O poeta é uma árvore
com frutos de tristeza
e com folhas murchas
de chorar o que ama.
O poeta é o médium
da Natureza
que explica sua grandeza
por meio de palavras.
O poeta compreende
todo o incompreensível
e as coisas que se odeiam,
ele, amigas as chamas.
Sabe que as veredas
são todas impossíveis,
e por isso de noite
vai por elas com calma.
Nos livros de versos,
entre rosas de sangue,
vão passando as tristes
e eternas caravanas
que fizeram ao poeta
quando chora nas tardes,
rodeado e cingido
por seus próprios fantasmas.
Poesia é amargura,
mel celeste que emana
de um favo invisível
que as almas fabricam.
Poesia é o impossível
feito possível. Harpa
que tem em vez de cordas
corações e chamas.
Poesia é a vida
que cruzamos com ânsia,
esperando o que leva
sem rumo a nossa barca.
Livros doces de versos
sãos os astros que passam
pelo silêncio mudo
para o reino do Nada,
escrevendo no céu
suas estrofes de prata.
Oh ! que penas tão fundas
e nunca remediadas,
as vozes dolorosas
que os poetas cantam !
Deixaria neste livro
toda a minha alma...

VOLTA DE PASSEIO
( Frederico Garcia Lorca )
Assassinado pelo céu,
entre as formas que vão para a serpente
e as formas que buscam o cristal,
deixarei crescer meus cabelos.
Com a árvore de tocos que não canta
e o menino com o branco rosto de ovo.
Com os animaizinhos de cabeça rota
e a água esfarrapada dos pés secos.
Com tudo o que tem cansaço surdo-mudo
e mariposa afogada no tinteiro.
Tropeçando com meu rosto diferente de cada dia.
Asassinado pelo céu !

AR DE NOTURNO
( Frederico Garcia Lorca )
Tenho muito medo
das folhas mortas,
medo dos prados
cheios de orvalho.
eu vou dormir;
se não me despertas,
deixarei a teu lado meu coração frio.
O que é isso que soa
bem longe ?
Amor. O vento nas vidraças,
amor meu !
Pus em ti colares
com gemas de aurora.
Por que me abandonas
neste caminho ?
Se vais muito longe,
meu pássaro chora
e a verde vinha
não dará seu vinho.
O que é isso que soa
bem longe ?
Amor. O vento nas vidraças,
amor meu !
Nunca saberás,
esfinge de neve,
o muito que eu
haveria de te querer
essas madrugadas
quando chove
e no ramo seco
se desfaz o ninho.
O que é isso que soa
bem longe ?
Amor. O vento nas vidraças,
amor meu!

Frase de Lorca

Frases de Frederico Garcia LorcaVeja

A Terra é o provável paraíso perdido.( Frases e Pensamentos de Frederico García Lorca )

A criação poética é um mistério indecifrável, como o mistério do nascimento do homem. Ouvem-se vozes, não se sabe de onde, e é inútil preocuparmo-nos em saber de onde vêm ( Frases e Pensamentos de Frederico Garcia Lorca )

A poesia não quer adeptos, quer amantes ( Frases e Pensamentos de Frederico Garcia Lorca )

A poesia é a união de duas palavras que nunca se supôs que se pudessem juntar e que formam uma espécie de mistério ( Frases e Pensamentos de Frederico Garcia Lorca )

A poesia é algo que anda pela rua ( Frases e Pensamentos de Frederico Garcia Lorca )

A tradução destroça o espírito do idioma ( Frases e Pensamentos de Frederico Garcia Lorca )

Como não me preocupei com o nascer, não me preocupo com o morrer ( Frases e Pensamentos de Frederico Garcia Lorca )

Eu nunca serei político. Eu sou revolucionário porque não há verdadeiro poeta que não seja revolucionário.( Frases e Pensamentos de Frederico Garcia Lorca )

Há coisas encerradas dentro dos muros que, se saíssem de repente para a rua e gritassem, encheriam o mundo ( Frases e Pensamentos de Frederico Garcia Lorca )

Mas o que vou dizer da Poesia? O que vou dizer destas nuvens, deste céu? Olhar, olhar, olhá-las, olhá-lo, e nada mais. Compreenderás que um poeta não pode dizer nada da poesia. Isso fica para os críticos e professores. Mas nem tu, nem eu, nem poeta algum sabemos o que é a poesia.( Frases e Pensamentos de Frederico Garcia Lorca )

O homem famoso tem a amargura de levar o peito frio e trespassado por lanternas furta-fogo que os outros lhe dirigem ( Frases e Pensamentos de Frederico Garcia Lorca )

O mais terrível dos sentimentos é o sentimento de ter a esperança perdida ( Frases e Pensamentos de Frederico Garcia Lorca )

Olha à direita e à esquerda do tempo, e que o teu coração aprenda a estar tranquilo ( Frases e Pensamentos de Frederico Garcia Lorca )

Todas as coisas têm o seu mistério, e a poesia é o mistério de todas as coisas ( Frases e Pensamentos de Frederico Garcia Lorca )

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Canção do Mar - linda demais...

Caros amigos tinha recebido umas músicas do MadreDeus por MP3 e coloquei para escutar, hoje de manhã, na hora que ligar o meu aparelho de alienação momentanea do mundo, vi que tinha esta pérola e resolvi escutar, agora compartilho com vocês esta música que sempre gostei e hoje percebi que tinha comigo... hehehe

http://br.youtube.com/watch?v=MSIGWEcR5Dc

Canção do Mar

Madredeus

Composição: Dulce Pontes

Fui bailar no meu batel
Além do mar cruel
E o mar bramindo
Diz que eu fui roubar
A luz sem par
Do teu olhar tão lindo
Vem saber se o mar terá razão
Vem cá ver bailar meu coração
Se eu bailar no meu batel
Não vou ao mar cruel
E nem lhe digo aonde eu fui cantar
Sorrir, bailar, viver, sonhar contigo.

sábado, 8 de novembro de 2008

Suave

Que linda música que o Luis Miguel - é hoje eu to muito latino mesmo, mas eu sempre sou latino, apaixonadamente latino, creio que sou mais latino que qualquer outra coisa, esta forma viril e apaixonada que nós latinos encaramos o amor, que mal há nisto?

Pois bem, seguimos apaixonamente apaixonado, buscando o nosso amor e a nossa liberdade, livre para voar e para não partir!

http://www.youtube.com/watch?v=XrmKJTCghII


Suave

Luis Miguel


Composição: Orlando Castro / Kiko Cibrián

Como explicar
la magia que tiene su
manera de enamorar
tan bella
Que me estimula su calor
su forma de caminar

sensual hacia midejate llevar
por la musica que incita
nuestros cuerpos no quieren parar
deja de luchar
que hay razón para que me ames
nuestro destino es así...
suave...como me mata tu mirada
suave...es el perfume de tu piel
suave...son tus caricias
como siempre te soñé
como siempre te soñé
suave...como la brisa de verano
suave...como transportas al placer
suave...amor sin prisa
como siempre te soñé
como siempre te soñé
como controlar
la calida seduccion que tienes cuando

me das tus besos
aunque lo quiera evitar
mil cosas me harán pensar
que voy hacia ti

dejate llevar
por la musica que incita
nuestros cuerpos no quieren parar

deja de luchar
que hay razón para que me ames
nuestro destino es asi...

suave...como me mata tu mirada
suave...es el perfume de tu piel
suave...son tus caricias
como siempre te soñé

como siempre te soñé
suave...como la brisa de verano
suave...como transportas al placer
suave...amor sin prisa

como siempre te soñé
como siempre te soñé
inexplicable fantasia
esclavo al fin soy de tu piel

suave...como me mata tu mirada
suave...es el perfume de tu piel
suave...son tus caricias

como siempre te soñé
como siempre te soñé
suave...como la brisa de verano
suave...como transportas al placer
suave...amor sin prisa

como siempre te soñe
como siempre te soñe

Suave (tradução)

Luis Miguel


Composição: Indisponível

Como explicar
A magia que tem sua
Forma de namorar

Tão bela
Que me estimula seu calor
Sua forma de caminhar
Sensual para mim

Deixe te levar
Pela musica que convida

Nossos corpos não querem parar
Deixa de lutar

Que há razão para que me ames
Nosso destino é assim
SuaveÂ… como me mata seu olhar

SuaveÂ… o perfume de tua pela


SuaveÂ… são tuas caricias
Como sempre te sonhei
Como sempre te sonhei
SuaveÂ… como a brisa de verão

SuaveÂ… como transporta o prazer
SuaveÂ… são tuas caricias
Como sempre te sonhei

Como sempre te sonhei
Como controlar

A cálida sedução que tem quando
Me dá teus beijos

Mesmo que eu queira evitar
Mil coisas me farão pensar
Que vou para você

Deixe te levar
Pela musica que convida
Nossos corpos não querem parar
Deixa de lutar

Que não há razão para que me ames
Nosso destino é assim
SuaveÂ… como me mata seu olhar

SuaveÂ… o perfume de tua pela
SuaveÂ… são tuas caricias
Como sempre te sonhei

Como sempre te sonhei
SuaveÂ… como a brisa de verão

SuaveÂ… como transporta o prazer
SuaveÂ… são tuas caricias


Como sempre te sonhei
Como sempre te sonhei

Inexplicável fantasia

Escravo afinal sou de tua pele
SuaveÂ… como me mata seu olhar
SuaveÂ… o perfume de tua pela

SuaveÂ… são tuas caricias
Como sempre te sonhei
Como sempre te sonhei

SuaveÂ… como a brisa de verão
SuaveÂ… como transporta o prazer
SuaveÂ… são tuas caricias
Como sempre te sonhei
Como sempre te sonhei

Um dos mais belos boleros, uma música maravilho: El dia que me quieras

El Dia Que Me Quieras

Luis Miguel



Acaricia mi sueño
El suave murmullo
De tu suspirar
Como rie la vida
Si tus ojos negros
Me quieren mirar
Y si es mío el amparo
De tu risa leve
Que es como un cantar
Ella aquieta mi herida
Todo todo se olvida
El día que me quieras
La rosa que engalana
Se vestirá de fiesta
Con su mejor color
Y al viento la campanas
Dirán que ya eres mía
Y locas las fontanas
Se contarán su amor
La noche que me quieras
Desde el azul del cielo
Las estrellas celosas
Nos mirarán pasar
Y un rayo misterioro
Hará nido en tu pelo
Luciérnaga curiosa
Que verá que eres
Mi consuelo

El Día Que Me Queiras (tradução)

Luis Miguel

Composição: Indisponível

Acaricia meu sonho
O suave murmúrio do seu suspirar
Como rir da vida
Se seus olhos negros
Querem me olhar
E se é no amparo
Se seu sorriso leve
Que é como um cantar
Ele acalma minha ferida
Tudo, tudo fica esquecido
O dia em que você me queira
A rosa que enfeita
Se vestirá de festa com sua melhor cor
E o sinos dos ventos dirão que você já é minha
E loucas as nascentes contarão seu amor
A noite em que me queiras desde o azul do céu
As estrelas ciumentas nos olharão passar
E um raio misterioso fará um ninho em seus cabelos
Vagalume curioso que verá
Que você é meu consolo

y Luis Miguel

Y

Luis Miguel



Y que hiciste del amor que me juraste?
y qué has hecho de los besos que te di?
y qué excusa puedes darme si fallaste?
y mataste la esperanza que hubo en mí
Y que ingrato es el destino que me hiere
y que absurda la razón de mi pasión
y que necio es este amor que no se muere
y prefiere perdonarte tu traición
Y pensar
que en mi vida fuiste flama
y el caudal de mi gloria fuiste tú
y llegué a quererte con el alma
y hoy me mata de tristeza tu actitud
Y a qué debo dime entonces tu abandono?
y qué rota tu promesa se perdió
y si dices la verdad yo te perdono
y te llevo de recuerdo junto a Dios
Y pensar
que en mi vida fuiste flama
y el caudal de mi gloria fuiste tú
y llegué a quererte con el alma
y hoy me mata de tristeza tu actitud
Y a qué debo dime entonces tu abandono?
y en que rota tu promesa se perdió
y si dices la verdad yo te perdono
y te llevo de recuerdo junto a Dios



Y (tradução)

Luis Miguel

Composição: Mario de Jesús Báez

E
E o que fizestes do amor que me juraste?
E o que tens feito dos beijos que te dei?
E que desculpa pode me dar se falhaste?
E mataste a esperança que havia em mim?
E que ingrato é o destino que me fere
E que absurda a razão da minha paixão
E que néscio este amor que não morre
E prefere perdoar sua traição
E pensar
Que em minha vida foste uma chama
E a torrente, da minha glória foi você
E cheguei, a te querer com a alma
E hoje me mata de tristeza a sua atitude
E ao que devo, diga então, o seu abandono?
E em que lugar sua promessa se perdeu?
E se dizes a verdade, eu te perdôo
E te levo como lembrança, pra junto de Deus
E pensar
Que em minha vida foste uma chama
E a torrente, da minha glória foi você
E cheguei, a te querer com a alma
E hoje me mata de tristeza a sua atitude
E ao que devo, diga então, o seu abandono?
E em que lugar sua promessa se perdeu?
E se dizes a verdade, eu te perdôo
E te levo como lembrança, pra junto de Deus...

outra musica linda Luis Miguel - Tengo Todo Excepto a Ti

Tengo Todo Excepto a Ti

Luis Miguel

Composição: Indisponível

Se ve que no te voy
Se ve que no me vas
Se ve que en realidad
Solo me quieres
Como a un amigo más
Como algo de siempre.
Ya ves, me equivoqué
Creía que era feliz
Pensaba que yo lo tenía todo
Tantos amigos, caprichos
Amores locos.
Tengo todo excepto a ti
Y el sabor de tu piel
Bella como el sol de abril
Que absurdo el día en que soñé
Que eras para mí.
Tengo todo excepto a ti
Y la humedad de tu cuerpo
Tu me hecho porque sí
Seguir las huellas de tu olor
Loco por tu amor.
Se ve que no te voy
Se ve que no me vas
Pues tengo todo
Menos tu mirada
Y sin tus ojos
Mis ojos ya no ven nada.
Tengo todo excepto a ti
Y el sabor de tu piel
Bella como el sol de abril
Que absurdo el día en que soñé
Que eras para mí.
Me sobra juventud
Me muero por vivir
Pero me faltas tu.
Tengo todo excepto a ti
Y la humedad de tu cuerpo
Tu me has hecho por que si
Seguir las huellas de tu olor
Loco por tu amor.


Tengo Todo Excepto a Tí (tradução)

Luis Miguel

Composição: Juan Carlos Calderón

Tenho Tudo, Menos Você
Vê-se, que não vou, vê-se, que não vem
Vê-se que na realidade, me quer só como
Um amigo a mais
Como algo de sempre
Já se vê, me equivoquei
Acreditava, ser feliz
Acreditava que eu tinha tudo
Tantos amigos, prazeres
Amores loucos
Tenho tudo, menos você
E o sabor da sua pele
Bela como o sol de abril
Que absurdo o dia em que sonhei
Que era para mim
Tenho tudo, menos você
E a umidade do seu corpo
Você me fez em vão
Seguir seu jeito de seduzir
Louco por seu amor
Vê-se, que não vou, vê-se, que não vem
Pois tenho tudo menos seu olhar
E sem seus olhos, meus olhos
Já vêem nada
Tenho tudo, menos você
E o sabor da sua pele
Bela como o sol de abril
Que absurdo o dia em que sonhei
Que era para mim
Me sobra juventude
Eu morro para vivê-la
Mas me falta você
Tenho tudo, menos você
E a umidade do seu corpo
Você me fez em vão
Seguir seu exemplo de atração
Louco por seu amor.

Já que EROS é um dos Temas principais deste Blog, eis que linda imagem dele com PSIQUE


Entregate, Luis Miguel

é uma das músicas que o Luis Miguel gravou mais bonitas, é um lindo convite para apaixonar-se para viver intensamente tudo, ver que o amor é profundo, e devemos nos estregar a este convite ao ato mais lido de nossa vida, amar!!

Entrégate
Luis Miguel
Composição: Indisponível

¿Cómo te atreves a mirarme así,
a ser tan bella, y encima sonreir?
Mía, hoy serás mía por fin.
Cierra los ojos, déjate querer.
Quiero llevarte al valle del placer.
Mía, hoy serás mía, lo sé,
Déjame robar el gran secreto de tu piel.
Déjate llevar por tus instintos de mujer.
Entrégate - aun no te siento.
Deja que tu cuerpo se acostumbre a mi calor.
Entrégate, mi prisionera,
La pasión no espera y ya no puedo más de amor.
Abre los ojos, no me hagas sufrir.
No te das cuenta que tengo sed de ti.
Mía, hoy serás mía por fin.
Déjame besar el brillo de tu desnudez.
Déjame llegar a ese rincón que yo soñé.
Entrégate - aun no te siento.
Deja que tu cuerpo se acostumbre a mi calor.
Entrégate sin condiciones,
tengo mil razones, y ya no aguanto más de amor.

Entregáte (tradução)

Luis Miguel

Composição: Indisponível

Como te atreves a olhar-me assim?
A ser tão bela, e ainda por cima sorrir?
Minha, hoje serás minha por fim.
Fecha os olhos, deixa-me querer.
Quero levar-te ao vale do prazer
Minha, hoje serás mínha, eu sei,
Deixa-me roubar o grande segredo da tua pele.
Deixa-te levar, por teus instintos de mulher
Entréga-te - Eu não te sinto
Deixa que teu corpo se acostume ao meu calor.
Entréga-te, minha prisioneira,
A paixão não espera, e já não aguento mais de amor.
Abre os olhos, não me faz sofrer.
Não te dás conta, que tenho sede de tí.
Minha, hoje serás minha por fim.
Deixa-me beijar, o brilho da tua desnudez
Deixa-me chegar a esse "lar" que eu sonhei.
Entréga-te - Eu não te sinto
Deixa que teu corpo se acostume ao meu calor.
Entréga-te, sem condições.
A paixão não espera, e já não aguento mais de amor...

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Carpinteiro Do Universo

Carpinteiro Do Universo

Raul Seixas

Composição: Raul Seixas e Marcelo Nova
Carpinteiro do universo inteiro eu sou.
Carpinteiro do universo inteiro eu sou.
Não sei por que nasci
pra querer ajudar a querer consertar
O que não pode ser...
Não sei pois nasci para isso, e aquilo,
E o inguiço de tanto querer.
Carpinteiro do universo inteiro eu sou.
Carpinteiro do universo inteiro eu sou.
Humm...Estou sempre,
pensando em aparar o cabelo de alguém.
E sempre tentando mudar a direção do trem.
À noite a luz do meu quarto eu não quero apagar,
Pra que você não tropece na escada, quando chegar.
Carpinteiro do universo inteiro eu sou.
Carpinteiro do universo inteiro eu sou.
Carpinteiro do universo inteiro eu sou.
Carpinteiro do universo inteiro eu sou.
O meu egoismo, é tão egoísta,
que o auge do meu egoismo é querer ajudar.
Mas Não sei por que nasci
pra querer ajudar a querer consertar
O que não pode ser...
Não sei pois nasci para isso, e aquilo,
E o inguiço de tanto querer
Carpinteiro do universo inteiro eu sou.
Carpinteiro do universo inteiro eu sou.
Carpinteiro do universo inteiro eu sou (Ah eu sou assim!).
No final,
Carpinteiro de mim!

linda do Neruda

''Quero quando eu morra tuas mãos em meus olhos:
quero a luz, quero o trigo de tuas mãos amadas
passar uma vez mais sobre mim essa doçura:
sentir tua suavidade que mudou meu destino.

Quero que vivas enquanto adormecido,
espero que teus olhos sigam ouvindo o vento,
que sintas o perfume do mar que amamos juntos
e que sigas pisando a areia que pisamos.

Quero que o que amo siga vivo
e a ti amei e cantei sobre todas as coisas,
por isso segues florescendo, florida,

para que alcances tudo o que meu amor te ordena,
para que passeie minha sombra por teus cabelos,
para que assim conheçam a razão do meu canto''

- Pablo Neruda -

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Outra vez Lorca

AR DE NOTURNO
Tenho muito medo das folhas mortas, medo dos prados cheios de orvalho. eu vou dormir; se não me despertas, deixarei a teu lado meu coração frio.
O que é isso que soa bem longe ? Amor. O vento nas vidraças, amor meu !
Pus em ti colares com gemas de aurora. Por que me abandonas neste caminho ? Se vais muito longe, meu pássaro chora e a verde vinha não dará seu vinho.
O que é isso que soa bem longe ? Amor. O vento nas vidraças, amor meu !
Nunca saberás, esfinge de neve, o muito que eu haveria de te querer essas madrugadas quando chove e no ramo seco se desfaz o ninho.
O que é isso que soa bem longe ? Amor. O vento nas vidraças, amor meu !

Lorca

VOLTA DE PASSEIO

Assassinado pelo céu,
entre as formas que vão
para a serpente e as formas
que buscam o cristal, deixarei
crescer meus cabelos.

Com a árvore de tocos
que não canta e o menino
com o branco rosto de ovo.

Com os animaizinhos
de cabeça rota e a água
esfarrapada dos pés secos.

Com tudo o que tem cansaço
surdo-mudo e mariposa
afogada no tinteiro.
Tropeçando com meu rosto
diferente de cada dia.
Asassinado pelo céu !

( tradução: William Agel de Melo )

Lorca sobre a Poesia

"Mas o que vou dizer da Poesia? O que vou dizer destas nuvens, deste céu? Olhar, olhar, olhá-las, olhá-lo, e nada mais. Compreenderás que um poeta não pode dizer nada da poesia. Isso fica para os críticos e professores. Mas nem tu, nem eu, nem poeta algum sabemos o que é a poesia."

Federico Garcia Lorca

O POETA PEDE AO SEU AMOR QUE LHE ESCREVA
Amor de minhas entranhas, morte viva,
em vão espero tua palavra escrita e penso,
com a flor que se murcha,
que se vivo sem mim quero perder-te.

O ar é imortal. A pedra inerte
nem conhece a sombra nem a evita.
Coração interior não necessita
o mel gelado que a lua verte.

Porém eu te sofri.Rasguei-me as
veias, tigre e pomba, sobre tua cintura
em duelo de kordiscos e açucenas.

Enche, pois, de palavras minha loucura
ou deixa-me viver em minha serena
noite da alma para sempre escura.

( tradução: William Agel de Melo )

Pablo Neruda - Espanha no Coração

España En El Corazón:
Espanha no Coração do Poeta: que seria dos homens sem a poesia?

¿Perguntaréis: Y donde están las lilas?
¿Y la metafísica cubierta de amapolas?
Y la lluvia qua a menudo golpeaba
Sus palabras llenándolas
De agujeros e pájaros?

Os voy a contar todo lo que me pasa.

Yo vivía en un barrio
De Madrid, con campanas,
Con relojes, con árboles.

Desde allí se veía
El rostro seco de Castilla
Como un océano de cuero.

Mi casa era llamada
La casa de las flores, Por que todas partes
Estallaban geranios: era
Una bella casa
Con perros e chiquillos.

Raúl te acuerdas?
Te acuerdas Rafael?
Federico te acuerdas
debajo de la tierra,
te acuerdas de mi casa con balcones en donde
La luz de Junio ahogaba flores en tu boca?

Hermano, hermano!

Todo
Era grandes voces, sal de mercaderías,
Aglomeraciones de pan palpitante,
Mercados de mi barrio de Argüelles con su estatua
Como un tintero pálido entre sus merluzas:
El aceite llegaba a las cucharas,
Un profundo latido
De pies y manos llenaba las calles,
Metros, litros, esencia
Aguda de la vida,
Pescados hacinados,
Contextura de techos con sol frío en el cual
La flecha se fatiga,
Delirante marfil fino de las patatas,
Tomates repetidos hasta el mar.

Y una mañana todo estaba ardiendo
Y una mañana las hogueras
Salían de la tierra
Devorando seres,
Y desde entonces fuego,
Pólvora desde entonces,
Y desde entonces sangre.

Bandidos con aviones e con moros,
Bandidos con sortijas y duquesas,
Bandidos con frailes negros bendiciendo
Venían por el cielo a matar niños,
E por las calles la sangre de los niños
Corría simplemente como sangre de niños.

Chacales que el chacal rechazaría,
Piedras que el cardo seco mordería escupiendo,
Víboras que las víboras odiaran!

Frente a vosotros he visto la sangre
De España levantarse
Para ahogaros en una sola ola
De orgullo y de cuchillos!

Generales
Traidores:
Mirad mi casa muerta,
Mirad España rota:
Pero en cada casa muerta sale metal ardiendo
En vez de flores,
Pero de cada hueco de España
Sale España,
Pero de cada niño muerto sala un fusil con ojos.
Pero de cada crimen nacen balas
Que hallarán un día el sitio
Del corazón.

Preguntaréis por qué su poesía
No nos habla del sueño, de las hojas,
De los grandes volcanes de su país natal?

Venid a ver la sangre por las calles,
Venid a ver
La sangre por las calles,
Venid a ver la sangre
Por las calles!

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

desde jeito, qualquer hora corto os pulsos - hehehehehe

Can't Let Go (tradução)

Mariah Carey
Composição: M Carey
(Não Posso Ir)
Aí está você, segurando a
mão dela
Eu estou perdida
Morrendo pra entender
Não te tratei da forma certa?
Você não sabe que você era minha vida?
Embora eu tente não consigo deixá-lo
Algo em seus olhos
Capturou minha alma
E toda noite eu vejo você em meus sonhos
Você é tudo que eu conheço
Eu não consigo deixá-lo
Apenas rejeitada
Você nem mesmo sabe que estou viva
Você apenas se foi
Não se importando em me ver chorar
E aqui eu estou
Ainda esperando
Não posso aceitar
Meu mundo se foi
Embora eu tente não consigo deixá-lo
Algo em seus olhos
Capturou minha alma
E toda noite eu vejo você em meus sonhos
Você é tudo que eu conheço
Eu não consigo deixá-lo
Você nem imagina a tristeza que tenho aqui dentro
Todos os dias da minha vida
Você sabe o que se sente
Quando tudo que você tem apenas morre?
Eu tento e tento negar que preciso de você
Mas você não sai da minha mente
Não, eu apenas não consigo tirá-lo de minha mente
Eu nunca cosigo dizer adeus
Porque toda noite
Eu vejo você em meus sonhos
Você é tudo que eu conheço
Eu não consigo deixá-lo partir
Embora eu tente
Não posso abandonar algo de que preciso tanto
Você é tudo que eu conheço
Eu não consigo deixá-lo


Can't Let Go

Mariah Carey
Composição: Mariah Carey/Walter Afanasieff
(Ooh... ooh)
Can't let go (ooh)
Oh baby
Ooh ooh, ah yeah
Hmm hmm, hmm hmm hmm, hmm hmm
Oh yeah yeah yeah, yeah
There you are
Holding her hand
I am lost
Dying to understand
Didn't I
Cherish your right?
Don't you know
You were my life?
Even though I try
I can't let go
Something in your eyes
Captured my soul
And every night I see
You in my dreams
You're all I know
I can't let go
Just cast aside
You don't even know I'm alive
You just walk on by
Don't care to see me cry
And here I am
Still holding on
I can't accept
My world is gone, no no
Even though I try
I can't let go
'Cause something in your eyes
(Captured) my soulAnd every night I see
You in my dreams
You're all I know
(I can't) let go
Woah, oh oh
Do you even realize
The sorrow I have inside
Everyday of my life?
Do you know the way it feels
When all you have just dies?
I try and try
To deny that I need you
But still you remain on my mind...
(Even though I try)
No, no (I can't let go)
I just can't get you out of my mind
(Something in your eyes)
I know I can't
Say goodbye (captured my soul)
And every night I see you
(You in my dreams)
You're all I know
I can't let you go (I can't let go)
Even though I try
I can't let go
(Something in your eyes)
Something about you (captured my soul)
That I need so badly (and every night I see)
(You in my dreams)
You're all I know
(I can't) let go...
O Navio Negreiro
I
'Stamos em pleno mar... Doudo no espaço Brinca o luar — dourada borboleta; E as vagas após ele correm... cansam Como turba de infantes inquieta.
'Stamos em pleno mar... Do firmamento Os astros saltam como espumas de ouro... O mar em troca acende as ardentias, — Constelações do líquido tesouro...
'Stamos em pleno mar... Dois infinitos Ali se estreitam num abraço insano, Azuis, dourados, plácidos, sublimes... Qual dos dous é o céu? qual o oceano?...
'Stamos em pleno mar. . . Abrindo as velas Ao quente arfar das virações marinhas, Veleiro brigue corre à flor dos mares, Como roçam na vaga as andorinhas...
Donde vem? onde vai? Das naus errantes Quem sabe o rumo se é tão grande o espaço? Neste saara os corcéis o pó levantam, Galopam, voam, mas não deixam traço.
Bem feliz quem ali pode nest'hora Sentir deste painel a majestade! Embaixo — o mar em cima — o firmamento... E no mar e no céu — a imensidade!
Oh! que doce harmonia traz-me a brisa! Que música suave ao longe soa! Meu Deus! como é sublime um canto ardente Pelas vagas sem fim boiando à toa!
Homens do mar! ó rudes marinheiros, Tostados pelo sol dos quatro mundos! Crianças que a procela acalentara No berço destes pélagos profundos!
Esperai! esperai! deixai que eu beba Esta selvagem, livre poesia Orquestra — é o mar, que ruge pela proa, E o vento, que nas cordas assobia... ..........................................................
Por que foges assim, barco ligeiro? Por que foges do pávido poeta? Oh! quem me dera acompanhar-te a esteira Que semelha no mar — doudo cometa!
Albatroz! Albatroz! águia do oceano, Tu que dormes das nuvens entre as gazas, Sacode as penas, Leviathan do espaço, Albatroz! Albatroz! dá-me estas asas.
II
Que importa do nauta o berço, Donde é filho, qual seu lar? Ama a cadência do verso Que lhe ensina o velho mar! Cantai! que a morte é divina! Resvala o brigue à bolina Como golfinho veloz. Presa ao mastro da mezena Saudosa bandeira acena As vagas que deixa após.
Do Espanhol as cantilenas Requebradas de langor, Lembram as moças morenas, As andaluzas em flor! Da Itália o filho indolente Canta Veneza dormente, — Terra de amor e traição, Ou do golfo no regaço Relembra os versos de Tasso, Junto às lavas do vulcão!
O Inglês — marinheiro frio, Que ao nascer no mar se achou, (Porque a Inglaterra é um navio, Que Deus na Mancha ancorou), Rijo entoa pátrias glórias, Lembrando, orgulhoso, histórias De Nelson e de Aboukir.. . O Francês — predestinado — Canta os louros do passado E os loureiros do porvir!
Os marinheiros Helenos, Que a vaga jônia criou, Belos piratas morenos Do mar que Ulisses cortou, Homens que Fídias talhara, Vão cantando em noite clara Versos que Homero gemeu ... Nautas de todas as plagas, Vós sabeis achar nas vagas As melodias do céu! ...
III
Desce do espaço imenso, ó águia do oceano! Desce mais ... inda mais... não pode olhar humano Como o teu mergulhar no brigue voador! Mas que vejo eu aí... Que quadro d'amarguras! É canto funeral! ... Que tétricas figuras! ... Que cena infame e vil... Meu Deus! Meu Deus! Que horror!
IV
Era um sonho dantesco... o tombadilho Que das luzernas avermelha o brilho. Em sangue a se banhar. Tinir de ferros... estalar de açoite... Legiões de homens negros como a noite, Horrendos a dançar...
Negras mulheres, suspendendo às tetas Magras crianças, cujas bocas pretas Rega o sangue das mães: Outras moças, mas nuas e espantadas, No turbilhão de espectros arrastadas, Em ânsia e mágoa vãs!
E ri-se a orquestra irônica, estridente... E da ronda fantástica a serpente Faz doudas espirais ... Se o velho arqueja, se no chão resvala, Ouvem-se gritos... o chicote estala. E voam mais e mais...
Presa nos elos de uma só cadeia, A multidão faminta cambaleia, E chora e dança ali! Um de raiva delira, outro enlouquece, Outro, que martírios embrutece, Cantando, geme e ri!
No entanto o capitão manda a manobra, E após fitando o céu que se desdobra, Tão puro sobre o mar, Diz do fumo entre os densos nevoeiros: "Vibrai rijo o chicote, marinheiros! Fazei-os mais dançar!..."
E ri-se a orquestra irônica, estridente. . . E da ronda fantástica a serpente Faz doudas espirais... Qual um sonho dantesco as sombras voam!... Gritos, ais, maldições, preces ressoam! E ri-se Satanás!...
V
Senhor Deus dos desgraçados! Dizei-me vós, Senhor Deus! Se é loucura... se é verdade Tanto horror perante os céus?! Ó mar, por que não apagas Co'a esponja de tuas vagas De teu manto este borrão?... Astros! noites! tempestades! Rolai das imensidades! Varrei os mares, tufão!
Quem são estes desgraçados Que não encontram em vós Mais que o rir calmo da turba Que excita a fúria do algoz? Quem são? Se a estrela se cala, Se a vaga à pressa resvala Como um cúmplice fugaz, Perante a noite confusa... Dize-o tu, severa Musa, Musa libérrima, audaz!...
São os filhos do deserto, Onde a terra esposa a luz. Onde vive em campo aberto A tribo dos homens nus... São os guerreiros ousados Que com os tigres mosqueados Combatem na solidão. Ontem simples, fortes, bravos. Hoje míseros escravos, Sem luz, sem ar, sem razão. . .
São mulheres desgraçadas, Como Agar o foi também. Que sedentas, alquebradas, De longe... bem longe vêm... Trazendo com tíbios passos, Filhos e algemas nos braços, N'alma — lágrimas e fel... Como Agar sofrendo tanto, Que nem o leite de pranto Têm que dar para Ismael.
Lá nas areias infindas, Das palmeiras no país, Nasceram crianças lindas, Viveram moças gentis... Passa um dia a caravana, Quando a virgem na cabana Cisma da noite nos véus ... ... Adeus, ó choça do monte, ... Adeus, palmeiras da fonte!... ... Adeus, amores... adeus!...
Depois, o areal extenso... Depois, o oceano de pó. Depois no horizonte imenso Desertos... desertos só... E a fome, o cansaço, a sede... Ai! quanto infeliz que cede, E cai p'ra não mais s'erguer!... Vaga um lugar na cadeia, Mas o chacal sobre a areia Acha um corpo que roer.
Ontem a Serra Leoa, A guerra, a caça ao leão, O sono dormido à toa Sob as tendas d'amplidão! Hoje... o porão negro, fundo, Infecto, apertado, imundo, Tendo a peste por jaguar... E o sono sempre cortado Pelo arranco de um finado, E o baque de um corpo ao mar...
Ontem plena liberdade, A vontade por poder... Hoje... cúm'lo de maldade, Nem são livres p'ra morrer. . Prende-os a mesma corrente — Férrea, lúgubre serpente — Nas roscas da escravidão. E assim zombando da morte, Dança a lúgubre coorte Ao som do açoute... Irrisão!...
Senhor Deus dos desgraçados! Dizei-me vós, Senhor Deus, Se eu deliro... ou se é verdade Tanto horror perante os céus?!... Ó mar, por que não apagas Co'a esponja de tuas vagas Do teu manto este borrão? Astros! noites! tempestades! Rolai das imensidades! Varrei os mares, tufão! ...
VI
Existe um povo que a bandeira empresta P'ra cobrir tanta infâmia e cobardia!... E deixa-a transformar-se nessa festa Em manto impuro de bacante fria!... Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta, Que impudente na gávea tripudia? Silêncio. Musa... chora, e chora tanto Que o pavilhão se lave no teu pranto! ...
Auriverde pendão de minha terra, Que a brisa do Brasil beija e balança, Estandarte que a luz do sol encerra E as promessas divinas da esperança... Tu que, da liberdade após a guerra, Foste hasteado dos heróis na lança Antes te houvessem roto na batalha, Que servires a um povo de mortalha!...
Fatalidade atroz que a mente esmaga! Extingue nesta hora o brigue imundo O trilho que Colombo abriu nas vagas, Como um íris no pélago profundo! Mas é infâmia demais! ... Da etérea plaga Levantai-vos, heróis do Novo Mundo! Andrada! arranca esse pendão dos ares! Colombo! fecha a porta dos teus mares!

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Linda música de Diego Torres - Cantar hasta murir

Cantar Hasta Morir (tradução)
Diego Torres



Quero cantar até morrer
E assim deixar um sinal
E que a luz de minha alma não se apague
Até chegar a você


Quero te dizer a verdade
Essa que ninguém queria falar
A que ilumina a alma que se apaga
Quando se sente mal


O tempo é o dono
Do que pode passar
E suas andanças pela glória
Ou seu triste caminhar.


A final
Nesta vida tudo passa
E pensar que não me alcança a esperança
É grande este caminho
De todos, o destino
Conta comigo para começar a andar


Ainda ficam coisas por dizer
E algumas outras por calar
Mas viverei lutando sempre
Cantando até morrer


Não queria me esquecer
Da consciência ao caminhar
Que me ampare quando seja tarde
E não possa seguir


Sei bem que do mal
Um aprende muito mais
Mas este escuro hoje o céu
Seu pranto servirá


A final
Neste mundo tudo passa
E pensar que não me alcança a esperança
A vida não é um sonho
As penas têm dono
E me pergunto aonde
A alegria viverá


Buscarei alguma resposta sei de pranto, de promessas e dor
Não vou falar mais de sofrimento
Eu vim aqui para deixar um sinal


Quero hoje poder cantar ate de manhã
Outra vez não tenho vontade de esperar
Eu vim aqui para deixar
Eu vim aqui para cantar até morrer


Cantar Hasta Morir
Diego Torres
Composição: Indisponível


Quiero cantar hasta morir
Y asi dejar una señal
Y que la luz de mi alma no se apague
Hasta llegar a ti.


Quiero decirte la verdad
Esa que nadie quiere hablar
La que alumbra el alma que se apaga
Cuando se siente mal.


El tiempo es el dueño
De lo que puede pasar
De tus andanzas por la gloria
O tu triste caminar.


Al final
En esta vida todo pasa
Y pensar que no me alcanza la esperanza
Es largo este camino
De todos el destino
Cuenta conmigo para comenzar a andar.


Aun quedan cosas por decir
Y algunas otras por callar
Pero viviré luchando siempre
Cantando hasta morir.




No me quisiera olvidar
De la conciencia al caminar
Que me ampare cuando sea tarde
Y no pueda seguir.


Sé bien que de lo malo
Uno aprende mucho más
Aunque este negro hoy el cielo
Su llanto servirá.


Al final / en este mundo todo pasa
Y pensar
Que no me alcanza la esperanza
La vida no es un sueño
Las penas tienen dueño
Y me pregunto donde
La alegría vivirá.

Buscaré alguna respuesta
Sé de llanto, de promesas y dolor
No voy a hablar más de sufrimiento,

Yo vim aquí para dejar una señal.


Quiero hoy poder cantar hasta mañana
Otra vez no tengo ganas de esperar.
Yo vine aquí para dejar
Yo vine aquí para cantar hasta morir.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

linda música do Bryan Adams

acho esta música maravilhosamente linda!

Have You Ever Really Loved A Woman? (tradução)

Bryan Adams
Composição: Indisponível
Você Realmente Já Amou Uma Mulher?
Para realmente amar uma mulher, para compreendê-la
Você precisa conhecê-la profundamente por dentro
Ouvir cada pensamento, ver cada sonho
E dar-lhe asas quando ela quiser voar
Então, quando você se achar repousando
Desamparado nos braços dela
Você saberá que realmente ama uma mulher...
Quando você ama uma mulher
Você lhe diz que ela, realmente, é desejada
Quando você ama uma mulher
Você lhe diz que ela é a única
Pois ela precisa de alguém
Para dizer-lhe que vai durar para sempre.
Então diga-me: você realmente, realmente
Realmente já amou uma mulher?
Para realmente amar uma mulher
Deixe-a segurar você
Até que você saiba como ela precisa ser tocada
Você precisa respirá-la, realmente saboreá-la
Até que você possa sentí-la em seu sangue
E quando você puder ver
Seus filhos que ainda não nasceram
Dentro dos olhos dela
Você saberá que realmente ama uma mulher
Você precisa dar-lhe um pouco de confiança
Segurá-la bem apertado
Um pouco de ternura, precisa tratá-la bem
Ela estará perto de você, cuidando bem de você
Você realmente precisa amar uma mulher...
Então, quando você se achar repousando
Desamparado nos braços dela
Você saberá que realmente ama uma mulher...
Então diga-me: você realmente, realmente
Realmente já amou uma mulher?
Então diga-me: você realmente, realmente
Realmente já amou uma mulher?


Have You Ever Really Loved A Woman?


To really love a woman, to understand her
You've got to know her deep inside
Hear every thought, see every dream
And give her wings when she wants to fly
Then when you find yourself lying
Helpless in her arms
You know you really love a woman
CHORUS:
When you love a woman
You tell her that she's really wanted
When you love a woman
You tell her that she's the one
'Cause she needs somebody to tell her
That it's gonna last forever
So tell me, have you ever really
Really, really ever loved a woman?.
To really love a woman, let her hold you
'Til you know how she needs to be touched
You've got to breathe her, really taste her
'Til you can feel her in your blood
And when you can see your unborn children in her eyes
You know you really love a woman.
CHORUS:
When you love a woman
You tell her that she's really wanted
When you love a woman
You tell her that she's the one
'Cause she needs somebody
To tell her that you'll always be together
So tell me have you ever really
Really, really ever loved a woman?
You've got to give her some faith
Hold her tight, a little tenderness
You've got to treat her right
She will be there for you, taking good, care of you
You really gotta love your woman, yeah.
And when you find yourself lying helpless in her arms
You know you really love a woman.
CHORUS:
When you love a woman,
You tell her that she's really wanted.
When you love a woman,
You tell her that she's the one.
She needs somebody
To tell her that it's gonna last forever.
So tell me, have you ever really
Really, really ever loved a woman? yeah
Just tell me, have you ever really
Really, really ever loved a woman?
Oh! Just tell me, have you ever really
Really, really ever loved a woman?

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Hino à Pã

Vibra do cio subtil da luz,
Meu homem e afã
Vem turbulento da noite a flux
De Pã! Iô Pã!
Iô Pã! Iô Pã! Do mar de além
Vem da Sicília e da Arcádia vem!
Vem como Baco, com fauno e fera
E ninfa e sátiro à tua beira,
Num asno lácteo, do mar sem fim,
A mim, a mim!
Vem com Apolo, nupcial na brisa
(Pegureira e pitonisa),
Vem com Artêmis, leve e estranha,
E a coxa branca, Deus lindo, banha
Ao luar do bosque, em marmóreo monte,
Manhã malhada da àmbrea fonte!
Mergulha o roxo da prece ardente
No ádito rubro, no laço quente,
A alma que aterra em olhos de azul
O ver errar teu capricho exul
No bosque enredo, nos nás que espalma
A árvore viva que é espírito e alma
E corpo e mente - do mar sem fim
(Iô Pã! Iô Pã!),
Diabo ou deus, vem a mim, a mim!
Meu homem e afã!
Vem com trombeta estridente e fina
Pela colina!
Vem com tambor a rufar à beira
Da primavera!
Com frautas e avenas vem sem conto!
Não estou eu pronto?
Eu, que espero e me estorço e luto
Com ar sem ramos onde não nutro
Meu corpo, lasso do abraço em vão,
Áspide aguda, forte leão -
Vem, está fazia
Minha carne, fria
Do cio sozinho da demonia.
À espada corta o que ata e dói,
Ó Tudo-Cria, Tudo-Destrói!
Dá-me o sinal do Olho Aberto,
E da coxa áspera o toque erecto,
Ó Pã! Iô Pã!
Iô Pã! Iô Pã Pã! Pã Pã! Pã.,
Sou homem e afã:
Faze o teu querer sem vontade vã,
Deus grande! Meu Pã!
Iô Pã! Iô Pã! Despertei na dobra
Do aperto da cobra.
A águia rasga com garra e fauce;
Os deuses vão-se;
As feras vêm. Iô Pã! A matado,
Vou no corno levado
Do Unicornado.
Sou Pã! Iô Pã! Iô Pã Pã! Pã!
Sou teu, teu homem e teu afã,
Cabra das tuas, ouro, deus, clara
Carne em teu osso, flor na tua vara.
Com patas de aço os rochedos roço
De solstício severo a equinócio.
E raivo, e rasgo, e roussando fremo,
Sempiterno, mundo sem termo,
Homem, homúnculo, ménade, afã,
Na força de Pã.
Iô Pã! Iô Pã Pã! Pã!

Nota do Editor: "Hino a Pan" é um Poema de Aleister Crowley aqui reproduzido na tradução de Fernando Pessoa.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Reação em Cadeia - Ao Tempo

dor de saudade é dor sem cura!



Ao Tempo

Reação Em Cadeia

Composição: Jonathan Corrêa

Quero um tempo
Pra falar
A respeito de nós dois
Quanta coisa
Quero lhe contar
Não quero deixar
Pra depois
Com você pude aprender
Que a vida é feita pra viver
Estou cansado
Deste lance de sofrer
O tempo vai mudar
As coisas de lugar
O tempo vai curar a dor
Quanta coisa eu faria
Somente por você
Eu vou a pé
Daqui à Lua e
Você nem vai perceber
O silêncio me falou
Deste tempo que passou
Que o tempo
Pode consertar
Aquilo que se quebrou

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Lorca - Romance sonámbulo - 'Verde que te quero verde...'

Romance sonámbulo

Verde que te quiero verde.
Verde viento. Verdes ramas.
El barco sobre la mar
y el caballo en la montana.
Con la sombra en la cintura
ella suena en su baranda,
verde carne, pelo verde,
con ojos de fria plata.
Verde que te quiero verde.
Bajo la luna gitana,
las cosas la estan mirando
y ella no puede mirarlas.
Verde que te quiero verde.
Grandes estrellas de escarcha,
vienen con el pez de sombra
que abre camino del alba.
La higuera frota su viento
con la lija de sus ramas,
y el monte, gato garduno,
eriza sus pitas agrias.
Pero quien vendra? y por donde...?
Ella sigue en su baranda,
verde carne, pelo verde,
sonando la mar amarga.
Compadre, quiero cambiar
mi caballo por su casa,
mi montura por su espejo,
mi cuchillo por su manta.
Compadre, vengo sangrando,
desde los puertos de Cabra.
Si yo pudiera, mocito,
este trato se cerraba.
Pero yo ya no soy yo.
Ni mi casa es ya mi casa.
Compadre, quiero morir
decentemente en mi cama.
De acero, si puede ser,
con las sabanas de holanda.
No veis la herida que tengo
desde el pecho a la garganta?
Trescientas rosas morenas
lleva tu pechera blanca.
Tu sangre rezuma y huele
alrededor de tu faja.
Pero yo ya no soy yo.
Ni mi casa es ya mi casa.
Dejadme subir al menos
hasta las altas barandas,
dejadme subir!, dejadme
hasta las verdes barandas.
Barandales de la luna
por donde retumba el agua.
Ya suben los dos compadres
hacia las altas barandas.
Dejando un rastro de sangre.
Dejando un rastro de lagrimas.
Temblaban en los tejados
farolillos de hojalata.
Mil panaderos de cristal.
herian la madrugada.
Verde que te quiero verde,
verde viento, verdes ramas.
Los dos compadres subieron.
El largo viento, dejaba
en la boca un raro gusto
de hiel, de menta y de albahaca.
Compadre! Donde esta, dime?
Donde esta tu nina amarga?
Cuantas veces te espero!
Cuantas veces te esperara,
cara fresca, negro pelo,
en esta verde baranda!
Sobre el rostro del aljibe,
se mecia la gitana.
Verde carne, pelo verde,
con ojos de fria plata.
Un carambano de luna
la sostiene sobre el agua.
La noche se puso intima
como una pequena plaza.
Guardias civiles borrachos
en la puerta golpeaban.
Verde que te quiero verde.
Verde viento. Verdes ramas.
El barco sobre la mar.
Y el caballo en la montana.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Linda esta música de Amor, uma das mais belas

Se Que Ya No Volveras

Diego Torres

Composição: Diego Torres

Hoy me pregunté
Por qué el final
De nuestra historia es triste
Si lo que senti fue tan real
Y nunca lo creiste
Y saber de que sirvió lastimarse así
Yo sé muy bien
Dijiste cosas que sabés
No son verdad
Y aunque ya no estas
No olvidaré
Tus marcas quedarán
Sé que ya no volverás
Sé que muy lejos estás
Que buscas otro lugar
Sin mirar hacia atrás
Hoy el tiempo es una señal
Una respuesta a todo
Y dirá si aquel dolor
Que nos hizo mal
Nos hizo bien
Fue parte de crecer
Sé que ya no volverás
Sé que muy lejos estás
Y espero que alguna vez
Puedas ver que te amé
Hoy me pregunté
Por que el final
De nuestra historia es triste
Y si alguna vez te encontraré
Si será bueno verte
Y saber si esta canclón solo es el adiós que se llevó
Lo bueno de este amor.
Sé que ya no volverás
Sé que muy lejos estas
Que buscas otro lugar
Sin mirar hacia atras
Cuanto me cuesta aceptar
Que no pudimos ni hablar
Y espero que alguna vez
Puedas ver que te amé,
Que te amé...

Penelope (Diego Torres)

Penélope, com sua bolsa de pele marrom
e seus sapatos de salto
e seu vestido de domingo
Penélope, se senta em um banco da plataforma de embarque
e espera que chegue o primeiro trem,
movendo o leque
Dizem no povo que um viajante
parou seu relógio
uma tarde de primavera,
adeus amor meu
não chore por mim, voltarei
antes que dos salgueiros caiam as folhas
pensa em mim, voltarei por você
pobre infeliz
que parou seu relógio infantil
uma tarde maçante de abril
quando foi seu amante, murchou seu horto
até a ultima flor
não há nem um salgueiro na rua maior para Penélope
Penélope, triste essa força de esperar
Teus olhos parecem brilhar
Se um trem apita lá longe
Penélope um trás outro, os vê passar
Olha suas caras
Escutam falar para ela são bonecos
Dizem no povo
Que o viajante voltou a encontrou
no seu banco de pinheiro verde
a chamou Penélope minha amante fiel, minha paz
deixa já de tecer sonhos em sua mente
olha-me sou seu amor
regressei estou sorrindo pra você
com os olhos cheios de ontem
não era assim sua cara
nem sua pele
não é quem eu espero
e ficou com sua bolsa de pele marrom
e seus sapatinhos de salto
sentada na estação, sentada na estação

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Linda música do Raul

A maçã

Raul Seixas

Composição: Raul Seixas / Paulo Coelho

Se esse amor
Ficar entre nós dois
Vai ser tão pobre amor
Vai se gastar...
Se eu te amo e tu me amas
Um amor a dois profana
O amor de todos os mortais
Porque quem gosta de maçã
Irá gostar de todas
Porque todas são iguais...
Se eu te amo e tu me amas
E outro vem quando tu chamas
Como poderei te condenar
Infinita tua beleza
Como podes ficar presa
Que nem santa num altar...
Quando eu te escolhi
Para morar junto de mim
Eu quis ser tua alma
Ter seu corpo, tudo enfim
Mas compreendi
Que além de dois existem mais..
.Amor só dura em liberdade
O ciúme é só vaidade
Sofro, mas eu vou te libertar
O que é que eu quero
Se eu te privo
Do que eu mais venero
Que é a beleza de deitar...
Quando eu te escolhi
Para morar junto de mim
Eu quis ser tua alma
Ter seu corpo, tudo enfim
Mas compreendi
Que além de dois existem mais...
Amor só dura em liberdade
O ciúme é só vaidade
Sofro, mas eu vou te libertar
O que é que eu quero
Se eu te privo
Do que eu mais venero
Que é a beleza de deitar...

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Uma homenagem a Babalon e a Therion




To Mega Therion (tradução)

Therion

Os poderes de Thagirion
Assista à Grande Besta ser
Para o Mega Therion
A melodia draconiana
O dragao abre o olho
revelando ambos..a verdade e a mentira
supremacia espiritual
monte a besta do ecstasy
supremacia espiritual
monte a besta do ecstasy
faísca criativa de Ialbaophs
Manifesta a obscuridade máxima
faísca criativa de Ialbaophs
Signficado da letra Theth
A ferida de Baal sera curada
Quando o sinal do tempo for aberto
A ferida de Baal sera curada
O mundo queimará pela chama de Soraths
E através do sinal solar proclamara
Demonio aceso do mar
Cumprirá a profecia
O homem sentirá a ira da besta
Quando o lobo dos Fenris for liberado
O Dragao abrira o olho
revelando ambos..a verdade e a mentira
supremacia espiritual
O fim da revelacao
Uma comovente violação
O fim da revelacao
Carregue a marca da vitória
E a lança do destino
Carregue a marca da vitória
Poderes de Thagirion
Para o Mega Therion
Poderes de Thagirion
Assista à Grande Besta ser
A melodia draconiana
Assista à Grande Besta ser
O mundo queimará pela chama de Soraths
E através do sinal solar proclamara
Os poderes de Thagirion
É a besta grande a ser
O Mega Therion
Assista à Grande Besta ser
A melodia draconiana
Assista à Grande Besta ser
Signficado da letra Theth
Esconda a força de Baphomet
Signficado da letra Theth
A ferida de Baal sera curada
Quando o sinal do tempo for aberto
A ferida de Baal sera curada
O mundo queimará pela chama de Soraths
E através do sinal solar proclamara

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Música Linda do Chico - Eu te amo...

Eu adoro Chico Buarque, esta composição dele é algo mágico, a dor do adeus inevitável quando o corpo quer ficar e a alma tem que partir!

Eu te amo

Chico Buarque

Composição: Tom Jobim / Chico Buarque

Ah, se já perdemos a noção da hora
Se juntos já jogamos tudo fora
Me conta agora como hei de partir
Ah, se ao te conhecer
Dei pra sonhar, fiz tantos desvarios
Rompi com o mundo, queimei meus navios
Me diz pra onde é que inda posso ir
Se nós nas travessuras das noites eternas
Já confundimos tanto as nossas pernas
Diz com que pernas eu devo seguir
Se entornaste a nossa sorte pelo chão
Se na bagunça do teu coração
Meu sangue errou de veia e se perdeu
Como, se na desordem do armário embutido
Meu paletó enlaça o teu vestido
E o meu sapato inda pisa no teu
Como, se nos amamos feito dois pagãos
Teus seios ainda estão nas minhas mãos
Me explica com que cara eu vou sair
Não, acho que estás te fazendo de tonta
Te dei meus olhos pra tomares conta
Agora conta como hei de partir.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Hammerfall, Hammerfall, Hammerfall, Hammerfall






Músicas da banda Hammerfall, de metal melódico... gosto muito! e tem letras bem legais...




Hero's Return (tradução)

Hammerfall
Composição: Indisponível
O RETORNO DO HERÓI:
Em uma época de medo e confusão
Silêncio preenchendo o ar
A luz do sol se foi, a escuridão vive
No coração do covil do dragão
Perdido em um mundo de ilusões
Sem vestígio do minério perdido
Roubando nossas almas
Estamos fora de controle
Batendo à porta da morte
Todas as nossas crenças tornando-se cinzas
Atenda às palavras que nós rezamos
Pelo retorno do herói
Nossos corações ainda anseiam
Erga-se e conquiste
Deixe os infiéis queimarem
Agora nós atacamos, a batalha começou
Sangue corre por todos os lados
Nosso ódio é feroz, vingando os anos

Não há tempo para uma oração final

Observe, o poder do martelo
Raios de fogo elípticos
Não há para onde correr
Nem onde se esconder
Chegou a sua hora
Em algum lugar lá fora está um novo amanhã
Para mim e para aqueles que acreditam
Agora, eu retornei de um lugar distante
Minha missão eu defino, que assim seja
Nós ainda acreditamos
Em um futuro mais brilhante
Os sonhos são nossos para realizarmos


Hearts On Fire (tradução)

Hammerfall
Composição: Indisponível
CORAÇÕES EM CHAMAS:
Nós vimos as escritas na parede
Quando os pagãos nos governavam
Atormentados, ainda ouvíamos o chamado
Você veio para nos derrubar
Empunhar o cetro, roubar a coroa
O tempo está se esgotando para o trono
Porque as estações mudam
Mas nós ainda somos os mesmos
Mesmo apesar do vento frio que sopra
Nós estamos queimando como uma chama
Corações em chamas, corações em chamas
Queimando, queimando com desejo
Queimando pelo aço
Corações em chamas
Por anos afastados pela sociedade
Excomungados, condenados por nossas crenças
Nossas legiões cresceram em segredo
E agora, a hora chegou
Eu vejo os Templários em todos os lugares
O Chamado da Liberdade se aproxima
Nós seguramos nossos estandartes rebeldes
Para o alto com orgulho
A cor é vermelha
E o Martelo é o sinal

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Uma Verdade...

Lembrar é fácil para quem tem memória. Esquecer é difícil para quem tem coração

Eu quero um amor de Antônio e quero achar minha Cléopatra... me perder em uma paixão insana a profunda...

"O mal que os homens praticam sobrevive a eles; o bem quase sempre é sepultado com eles"
Julio César - Willian Shakespeare

Amor:

Há certas horas, em que não precisamos de um Amor...
Não precisamos da paixão desmedida...
Não queremos beijo na boca...
E nem corpos a se encontrar na maciez de uma cama...
Há certas horas, que só queremos a mão no ombro, o abraço apertado ou mesmo o estar
ali, quietinho, ao lado...
Sem nada dizer...
Há certas horas, quando sentimos que estamos pra chorar, que desejamos uma presença
amiga, a nos ouvir paciente, a brincar com a gente, a nos fazer sorrir...
Alguém que ria de nossas piadas sem graça...
Que ache nossas tristezas as maiores do mundo...
Que nos teça elogios sem fim...
E que apesar de todas essas mentiras úteis, nos seja de uma sinceridade
inquestionável...
Que nos mande calar a boca ou nos evite um gesto impensado...
Alguém que nos possa dizer:
Acho que você está errado, mas estou do seu lado...
Ou alguém que apenas diga:

Sou seu amor! E estou Aqui!

autor desconhecido - suspeito ser de Willian Shakespeare

sexta-feira, 18 de julho de 2008

A mais bela Poesia de Pablo Neruda: 'Farewell'

Este é o poema que jurei não declamar nunca mais por completo, é a poesia mais doce e mais apaixonada. Escrita no primeiro livro Crepusculario, Pablo Neruda diz que Farewell criou asas e voou estava em crepusulario mas não era dali. Este poema é mencionado em o Carteiro e o Poeta. Neruda dizia que as pessoas o atacavam na rua, inclusive em outros lugares para lhe declamar esta poesia (me arrepiei e uma lágrima insiste em cair no canto do olho).
Quando li este poema nunca mais penso em poesia sem lembrar desta obra espetacular. Desde 1997 eu amo este poema e percebo o quando Neruda me influenciou em diversas questões e ainda hoje, calejado pelas dores de amores ainda me sinto esta criança triste.

Farewell - Crepusculario (1923)

"Do fundo de ti e ajoelhada,
Uma criança triste, como eu, nos olha
Por essa vida que arderá nas suas veias
Teriam que amarrar as nossas vidas,
Por essas mãos, filhas das tuas mãos
Teriam que matar as minhas mãos
Pelos seus olhos abertos na terra,
verei nos teus lágrimas um dia.
Eu não o quero, amada
Para que nada nos amarre
Que não nos una nada
Nem a palavra que aromou tua boca
Nem o que não disseram as palavras
nem a festa de amor que não tivemos
nem os teus soluços junto à janela.
Amo o amor dos marinheiros
que beijam e vão-se embora
Deixam uma promessa
não voltam nunca mais
Em cada porto uma mulher espera:
os marinheiros beijam e vão-se embora
uma noite se deitam com a morte no leito do mar
Amo o amor que se reparte em beijos, leito e pão,
Amor que pode ser eterno e pode ser fugaz,
Amor que quer se libertar para tornar a amar,
amor divinizado que se aproxima,
amor divinizado que vai embora,
Já não se encantarão meus olhos nos teus olhos,
Já não se adoçará junto a ti a minha dor,
mas para onde vá levarei o teu olhar
E por onde caminhes levarás a minha dor
Fui teu, foste minha,
O que mais?
Juntos fizemos uma curva
Na rota por onde o amor passou
Fui teu, foste minha,
tu serás daquele que te ame
daquele que corte em tua horta
o que semeei eu.
Vou-me embora.
Estou triste, mas sempre estou triste,
Venho dos teus braços
não sei para onde vou,
... do teu coração me diz adeus uma criança
e eu lhe digo adeus."

Quando o amor do outro acaba e o nosso não...

Bem eu não tinha colocado ainda Chico, estava incompleto, ainda falta Neruda, então vou me redimindo ao ter ele com uma das músicas mais doídas e apaixonantes dele. 'Te adorando pelo pelo avesso' é uma frase absurda, a nossa indole autofágica de destruir o que faz parte de nós e que por vezes muitas serve somente para aumentar a dor.

Atrás da Porta

Chico Buarque e Francis Hime

Quando olhaste bem nos olhos meus
E o teu olhar era de adeus
Juro que não acreditei, eu te estranhei
Me debrucei sobre teu corpo e duvidei
E me arrastei e te arranhei
E me agarrei nos teus cabelos
Nos teu peito, teu pijama
Nos teus pés ao pé da cama
Sem carinho, sem coberta
No tapete atrás da porta
Reclamei baixinho
Dei pra maldizer o nosso lar
Pra sujar teu nome, te humilhar
E me vingar a qualquer preço
Te adorando pelo avesso
Pra mostrar que ainda sou tua

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Beauty And The Beast (tradução)

Sempre penso na fera que existe dentro de mim toda vez que penso em algo que se refira e me entregar novamente a uma paixão enlouquecedora... faz lembrar outras coisas também... isto não vem ao caso

Beauty And The Beast (tradução)
Nightwish
Composição: Tuomas Holopainen

A Bela e a Fera
Se lembra da primeira dança que compartilhamos?
Se recorda da noite em que você derreteu a minha feiúra?
A noite em que você saiu com um beijo tão amável
Apenas um aroma de beleza deixado para trás
Ah, querido amigo eu me lembro desta noite
A lua e o sonhos que compartilhamos
Sua pata tremendo em minha mão
Sonhando com aquela terra nórdica
Me tocando com o beijo de uma fera
Eu sei que meus sonhos são feitos de você
De você e só para você
Seu oceano me puxa
Sua voz me rompe em partes
Me ame antes que a última pétala caia
Como um mundo sem visão
Do extenso oceano
Assim seria o mundo
Se nenhum amor fluísse em ti
Mas como meu coração está ocupado
O seu amor por mim agora tem de acabar
Perdoe-me, eu preciso de mais do que pode me oferecer
Você não leu o conto
Onde a felicidade eterna era beijar um sapo?
Você não conhece esse conto
No qual tudo que sempre quis
Eu nunca terei
Pois quem poderia aprender a amar uma fera?
Por mais frios que sejam o vento e a chuva
Eu estarei lá para aliviar sua dor
Por mais cruel que sejam os espelhos do pecado
Lembre-se que a beleza está no interior
...Para sempre irá o lobo em mim
Desejar a ovelha em você...

abaixo o original

Beauty And The Beast
Nightwish
Composição: Tuomas Holopainen
Remember the first dance we shared?
Recall the night you melted my ugliness away?
The night you left with a kiss so kind
Only a send of beauty left behind
Ah dear friend I remember the night
The moon and the dreams we shared
Your trembling paw in my hand
Dreaming of that northern land
Touching me with a kiss of a beast
I know my dreams are made of you
Of you and only for you
Your ocean pulls me under
Your voice tears me asunder
Love me before the last petal falls
As a world without a glance
Of the ocean's fair expanse
Such the world would be
If no love did flow in thee
But as my heart is occupied
Your love for me now has to die
Forgive me I need more than you can offer me
Didn't you read the tale
Where happily ever after was to kiss a frog?
Don't you know this tale
In which all I ever wanted
I'll never have
For who could ever learn to love a beast?
However cold the wind and rain
I'll be there to ease your pain
However cruel the mirrors of sin
Remember beauty is found within
...Forever shall the wolf in me desire the sheep in you...

quarta-feira, 16 de julho de 2008

On Bended Knee



E eu....


Querida, eu, eu não posso explicar
Onde nos perdemos
Menina, isso está me deixando louco
E eu sei que preciso de apenas uma chance
Para provar meu amor por você
Se você voltar para mim
Eu garanto
Que nunca te deixarei...
Podemos voltar ao tempo em que nosso amor era mais forte?
Você pode me contar como uma amor perfeito dá errado?
Alguém pode me dizer como se faz para trazer as coisas de volta
Do jeito que elas costumavam ser?
Oh Deus, dê-me um motivo
Estou me humilhando, de joelhos dobrados
Nunca mais andarei, até que você volte para mim
Estou humilhado, de joelhos dobrados
Tantas noites que sonho com você
Segurando meu travesseiro fortemente
Sei que não preciso ficar sozinho
Quando abro meus olhos
Para encarar a realidade
Cada momento sem você
Parece uma eternidade
Estou te implorando, volte para mim
(Baby, desculpe-me. Por favor, perdôe-me por todos os erros que cometi.)
Por favor, volte para casa, minha menina. Eu sei que você confiou tanto em mim, desculpa se te decepcionei. Por
favor, desculpe-me menina.)
Vou engolir meu orgulho
Pedir desculpas
Parar de apontar dedos, a culpa é minha
Quero uma vida nova
E quero isso com você
Se você sentir o mesmo
Não deixe isso escapar
Você tem que acreditar no espírito do amor
Ele vai curar todas as coisas
Não mais nos machucaremos
Não, não creio no fim do nosso amor
Estou me humilhando, de joelhos dobrados, implorando para você ,por favor
Venha para casa...
Quero construir uma vida
Apenas você e eu
Vou te fazer minha esposa
Constituir uma família


Boyz II Men

Four Seasons Of Loneliness (tradução)

Esta música é do fim dos anos 90, muito bonita e teve um clipe bem legal, foi quando terminei com boa parte do preconceito que tinha com R&B e Charme... Ficou 4 semanas em primeiro lugar na paradas de clipes americanas, aqui nem figurou entre os 20... bem, adoro esta música e a letra é bem bonita


4 Estações de Solidão


Eu sinto saudades do calor, estou desesperado.
Quando você era minha
Porém agora esses dias são memórias do tempo
Minha vida está vazia sem você ao meu lado
Meu coração pertence a você
Não importa o que eu fiz
Quando eu consegui a coragem acima do seu amor alguém novo
Ele está em pedaços por que exatamente ele não pode comprar-se a você
Seu amor não quer soltar-me eu estou livre, porém estou aprisionado.
Eu estou lembrando do nosso amor quatro estações do ano desesperado
Entrando no inverno brisa
Esses calafrios o ar e vento e neve
E imagino eu beijando você de baixo da névoa
Quando o tempo soltou, fez deste modo.
Flores cinzas lembrando–me do perfume do seu perfume
Quando queima o verão no meu coração
Eu sempre consegui as paixões pra você
Emocionado fui nadando para o oceano onde nós acostumávamos ir
Quando o outono chegar será espalhados às folhas das árvores
Quando você não está aqui eu não sito mesmo

Lembra as noites quando nós fechamos nossos olhos e juramos que você e eu queremos estar

apaixonados para sempre
Todo tempo eu penso sobre essas coisas que dividiam você
Eu quebrei e chorei por que eu fiquei muito emocionado
Te você renunciar a mim eu estou livre porém aprisionado

Estou isolado
Meu coração está partido
Por favor, dê seu amor novamente.
Por que eu preciso do seu amor para confortar–me e curar minha dor
Ou quatro estações do ano sentindo o isolamento novamente
Boyz II Men

Federico Garcia Lorca

Lorca deveria ser um verbo... do tipo, hoje estou lorcando.
O seu significado deveria ser - viver ou amar intensamente, profundamente, com malícia, desejo e simplicidade.
Falar de Lorca é falar do que não se fala é falar do que se sente, é ter certeza de que vale a pena viver, pois nem a morte pode apagar tamanho legado.
Este é Lorca e eu sou um grande apaixonado por este monstro latino que junto com Neruda me ensinaram a saber que estava amando.
Viva Lorca, Viva a Poesia!

Verde que te quiero verde.
Verde viento. Verdes ramas.
El barco sobre la mar
y el caballo en la montaña.
Con la sombra en la cintura
ella sueña en su baranda,
verde carne, pelo verde,
con ojos de fría plata.
Verde que te quiero verde.
Bajo la luna gitana,
las cosas la están mirando
y ella no puede mirarlas.
Verde que te quiero verde.
Grandes estrellas de escarcha
vienen con el pez de sombra
que abre el camino del alba.
La higuera frota su viento
con la lija de sus ramas,
y el monte, gato garduño,
eriza sus pitas agrias.
¿Pero quién vendra? ¿Y por dónde...?
Ella sigue en su baranda,
Verde came, pelo verde,
soñando en la mar amarga.
--Compadre, quiero cambiar
mi caballo por su casa,
mi montura por su espejo,
mi cuchillo per su manta.
Compadre, vengo sangrando,
desde los puertos de Cabra.
--Si yo pudiera, mocito,
este trato se cerraba.
Pero yo ya no soy yo,
ni mi casa es ya mi casa.
--Compadre, quiero morir
decentemente en mi cama.
De acero, si puede ser,
con las sábanas de holanda.
¿No ves la herida que tengo
desde el pecho a la garganta?
--Trescientas rosas morenas
lleva tu pechera blanca.
Tu sangre rezuma y huele
alrededor de tu faja.
Pero yo ya no soy yo,
ni mi casa es ya mi casa.
--Dejadme subir al menos
hasta las altas barandas;
¡dejadme subir!, dejadme,
hasta las verdes barandas.
Barandales de la luna
por donde retumba el agua.
Ya suben los dos compadres
hacia las altas barandas.
Dejando un rastro de sangre.
Dejando un rastro de lágrimas.
Temblaban en los tejados
farolillos de hojalata.
Mil panderos de cristal
herían la madrugada.
Verde que te quiero verde,
verde viento, verdes ramas.
Los dos compadres subieron.
El largo viento dejaba
en la boca un raro gusto
de hiel, de menta y de albahaca.
¡Compadre! ¿Donde está, díme?
¿Donde está tu niña amarga?
¡Cuántas veces te esperó!
¡Cuántas veces te esperara,
cara fresca, negro pelo,
en esta verde baranda!
Sobre el rostro del aljibe
se mecía la gitana.
Verde carne, pelo verde,
con ojos de fría plata.
Un carámbano de luna
la sostiene sobre el agua.
La noche se puso íntima
como una pequeña plaza.
Guardias civiles borrachos
en la puerta golpeaban.
Verde que te qinero verde.
Verde viento. Verdes ramas.
El barco sobre la mar.
Y el caballo en la montaña.

More Than Words


Resolvi postar primeiramente esta música pois ela é muito relacionada com o que penso do amor, da relação de duas pessoas. Não bastam somente palavras, é necessário mais, inclusive o que não pode ser dito!


Que saudade! Que vontade de viver novamente algo assim...


More Than Words

Extreme - Tradução


Mais que Palavras


Dizer eu te amo

Não são apenas as palavras

Que quero ouvir de você

Não é que eu não queira

Que você diga

Mas se você apenas soubesse...

Como seria fácil

Mostrar-me como você se sente

Mais que Palavras

É tudo o que você tem que fazer

Para tornar isso real

Daí você não precisaria dizer

Que você me ama

Porque eu já saberia

O que você faria

Se meu coração se partisse em dois?

Mais que Palavras

Para mostrar o que você sente

Que o seu amor por mim é real

O que você diria

Se eu jogasse aquelas palavras fora?

Daí você não poderia

Fazer coisas novas,

Apenas dizendo "EU TE AMO"

Mais que palavras

Mais que palavras

Agora que tentei

Falar com você

E fazer você entender

Tudo o que você tem que fazer

É fechar seus olhos

E só estender suas mãos

E me tocar

Me abraçar apertado

Não me deixa nunca ir embora

Mais que Palavras

É tudo o que eu sempre

Precisei que você mostrasse

Daí você não precisaria dizer

Que me ama

Porque eu já saberia!

Eros Apaixonado - No amor não há limites

Este blog é para juntar os textos, músicas, poemas, desabafos de apaixonados, inclusive eu,e compartilhar com o mundo a pior das dores e a maior das alegrias. Vou procurar postar sempre com as fontes, ao menos dos textos.

Neruda sempre diz que a poesia não é de quem a escreve e sim de quem melhor a usa.

Bem vindos! a casa é nossa!